Geração Benfica


O Negócio dos negócios... os media.


É vulgar dizer-se que o Benfica vende jornais! Mas na verdade não vende apenas jornais... aumenta o share das rádios e das televisões, vende revistas e aumenta pageviews nos sites internet.

Esta dinâmica é única em Portugal e verifica-se em muito poucos países do Mundo: mais de 50% da população ser adepta, sócia ou simpatizante de um único clube. Desafio qualquer um a encontrar numa empresa, num café, num qualquer recanto com mais de 3 ou 4 pessoas, uma que não seja Benfiquista.

Ora, isto dá ao Clube uma dimensão e um poder mediático inqualificável, pelo que tudo o que rodeia o clube se torna motivo de interesse para tantos adeptos, sócios e simpatizantes, como também para as minorias que se habituaram a ser... anti-benfiquistas. Ter o poder de utilizar o Benfica é, portanto, uma importante arma de influência perante a sociedade desportiva e até económica, com o "recente" advento das SAD.



É precisamente este espectro de poder que desperta tantos interesses em torno do SLBenfica: A capacidade de influenciar a opinião publica.

Acham, portanto, que este tema está só na rota de interesse de quem pretende ganhar expressão e dimensão no Mundo dos media por deter os conteúdos que interessam a mais gente? Desenganem-se! Isso fica para os países desenvolvidos, onde também o futebol é um desporto desenvolvido e nada sujeito a esquemas, jogos de interesse e corrupção!

Há muito que a dimensão, devoção e envolvimento da massa adepta do SLBenfica faz correr o Mundo e dá nome a expressões como o "Inferno da Luz" ou a "mística benfiquista"... percebem todos que o essa "onda vermelha" é um dos maiores activos do Benfica. Os benfiquistas tornam-se, portanto, um alvo interessante para os interesses alheios, para os interesses daqueles que enriquecem à custa da manipulação das massas.

Em torno do nome do Benfica gravitam assim um conjunto de abutres que tem como principal interesse influenciar a forma como se comunica com os benfiquistas, procurando que a Onda nunca cresça demasiado ou então que o faça em metade da dimensão do tombo que lhe pretenderão depois infligir.

Por tudo isto jamais conseguirei considerar Joaquim Oliveira um "amigo" do Benfica, como consideram os nosso dirigentes. As suas rádios (TSF), televisão (Sporttv) e jornais (Jogo, DN, JN, etc) mais não fazem do que comunicar com os benfiquistas "jogando" com os seus estados de espírito e aproveitando-se das suas emoções.

Não raras vezes vemos crónicas de jogos que parecem totalmente opostas ao que acabámos de ver na tv, expressões nos comentários da sporttv que visam apenas desvalorizar os jogadores ou invenção total de noticias em torno do Clube.



Até 2013, o desafio do SLBenfica é criar uma estrutura forte de contra-informação perante estes poderes. Cofina, GlobalNoticias, Olivedesportos, Ongoing, PT... todos têm objectivos que vão muito alem da maximização dos lucros através da promoção dos conteudos da marca Benfica.

Em todos eles há pessoas que trabalham exclusivamente virados para a defesa dos interesses de quem pretende ver o Benfica manter-se eternamente como o Clube do... quase. O Clube que nunca será... nem nunca deixará de ser.

Esta gentinha nunca cairá do poleiro com arruaças ou denuncias públicas. Esta gentinha podre combate-se com contra poder, com o conhecimento dos meandros, acções e modus operandis dessa corja corrupta... e atacá-los naquilo que consideram ser a sua força, tornando através desse factor surpresa, a sua maior força... na sua maior fraqueza e exposição.

Como obviamente se esperaria, a capacidade de antecipação e surpreender é um factor fundamental no mundo dos media e só controlando vários factores será possivel agir sem ser subjugado.

Agora mesmo assistimos já às primeiras tentativas de chassina de Jorge Jesus e de alguns jogadores do Benfica... e ao poucos os benfiquistas que viram jogos fabulosos, hoje em dia começam já, estupida e irracionalmente, a colocar tudo em causa, enfraquecendo o seu próprio clube, baixando a guarda aos adversários.



Para concluir, até 2013 - data da renovação do contrato dos direito televisivos - o desafio da SAD é montar, estruturar e operacionalizar uma estrutura de "intellingence" que permita dominar ou no mínimo conhece o espaço que agora é totalmente detido por clubes que pretendem a subjugação do Benfica. Só desta forma conseguiremos, até, maximizar o retorno financeiro desta vertente das receitas do Benfica.

De outra forma, teremos sempre a nossa equipa subjugada aos interesses corruptos de pessoas que controlam os media para beneficiar os interesses de quem os procura manter lá, num ciclo vicioso de poder, favorecimentos e corrupção.

Crónica semanal de GeraçãoBenfica para o Negócios do Futebol