Sporting desce de divisão?


Por razões e com fundamentos diversos, Marítimo e Nacional participaram disciplinarmente do Sporting junto da FPF e Liga de clubes e a ser dada razão aos fundamentos que apresentam, a sanção para os leões é a despromoção.

O Marítimo (que pode constituir-se assistente no processo) fundamenta a queixa na alegada coação exercida sobre o árbitro assistente José Cardinal, que o impediu de integrar a equipa de arbitragem do Sporting-Marítimo da Taça de Portugal. Já o Nacional aponta o facto do vice leonino Paulo Pereira Cristóvão ter viajado para a Madeira, antes do jogo entre os nacionalistas e os leões também para a Taça, alegadamente demasiado próximo do árbitro.

No caso da queixa do Marítimo, e porque se trata de matéria que está sob investigação criminal, o Conselho de Justiça (CJ) da FPF notificará os leões e ficará à espera do que a Polícia Judiciária vai, ou não, apurar.

No centro das atenções está Paulo Pereira Cristóvão, investigado no âmbito da armadilha que foi montada a José Cardinal, através do depósito, em dinheiro, na sua conta, feita numa dependência bancária do Funchal, de dois mil euros, escassos dias antes do Sporting-Marítimo.

Cardinal constatou que tinha dinheiro a mais na conta, depositou essa verba numa instituição de solidariedade social do Porto e deu conta do ocorrido a Vítor Pereira, presidente do Conselho de Arbitragem, que de imediato o retirou da equipa que dirigiu o encontro entre leões e insulares.

O Marítimo argumenta que houve coação sobre Cardinal, a ponto deste ter falhado o jogo, e que tudo se passou no âmbito das competições profissionais, pelo que o Sporting deverá ser sancionado em conformidade.