O Valência de Ricardo Costa, Miguel e Manuel Fernandes - os dois primeiros foram titulares, o terceiro não entrou nos convocados - venceu o Racing Santander por 1-0 com um golo de Maduro. Esta vitória acaba por ser simbólica por ter sido conseguida contra a equipa que mais vitórias tem no Mestalla. Desta forma, a equipa "che" coloca as aspirações iniciais no topo da tabela, assumindo-se como uma alternativa a Real Madrid e Barcelona, conforme se havia proposto no arranque da época.
O Racing controlou o primeiro tempo. Atacava de forma audaz, mas nunca descurando as precauções defensivas habituais em quem joga na casa do Valência. Munitis e Colsa eram o principal destaque de um Santander que, ainda assim, tinha nas acções colectivas a sua principal arma para levar, por muitas vezes, grande perigo à baliza de César. Miguel e Jordi Alba, os dois laterais da equipa valenciana, estavam a ter dificuldades e daí resultava grande parte do perigo forasteiro. Rosenberg teve uma das melhores oportunidades num cabeceamento muito perigoso. Mas os cantábricos, apesar das constantes ameaças, não concretizavam e o Valência deu uma lição de eficácia. Mata colocou a bola na cabeça de Maduro e o internacional holandês não perdoou, fazendo o único golo do encontro.
A segunda metade abriu de novo com Rosenberg em destaque. De novo perdulário o sueco também. Mas o Valência começou a encontrar mais e melhores espaços e Aduriz esteve perto de marcar. Foi o mote para momentos de absoluto domínio caseiro. Não obstante algum desacerto, o certo é que o Valência conseguia chegar à baliza de Toño e, assim, impedir que o Racing tivesse a bola e fosse em busca do empate. Apenas com as substituições nos visitantes é que o Santander começou outra vez a elevar o seu rendimento. Por essa altura surgiu César, essencial para manter as redes limpas até final do encontro.
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