FIFA estuda chip e olho de falcão para próximos mundiais


Introdução das novas tecnologias é assunto a discutir nos próximos tempos, explica Jerôme Valcke, secretário-geral da FIFA. Mundial-2010 terá sido o último sem recurso a ferramentas que permitam esclarecer lances polémicos

A FIFA parece estar disposta a caminhar no sentido de eliminar este tipo de polémicas. Jerôme Valcke, secretário-geral do organismo, admitiu à BBC que este pode ter sido o último Mundial sem recurso às novas tecnologias. "O jogo é tão rápido e a bola voa tão depressa que temos de ajudá-los [aos árbitros] e temos de fazer alguma coisa. Por isso é que digo que este foi o último Mundial com o actual sistema de arbitragem. Qualquer alteração terá, no entanto, de passar pelo International Board - comité britânico que regula as leis do jogo. Em Março, foi rejeitada uma proposta que permitiria a introdução de tecnologias que resolvessem os casos em que a bola passa ou não a linha de golo e outras ajudas que pudessem completar o trabalho dos árbitros. Além disso, Joseph Blatter, presidente da FIFA, também já se opôs a este tipo de inovações por diversas vezes.

Duas das tecnologias mais faladas são o chip e o olho de falcão. A primeira consiste de um microchip dentro da bola que, através de campos magnéticos em torno da baliza, detecta se é golo ou não. Já o olho de falcão, como acontece no ténis ou no críquete, funciona com base no cruzamento das imagens de várias câmaras de televisão - posicionadas à volta da baliza.