Não se é em jeito de premonição, mas hoje vou colocar aqui algumas curiosidades sobre a lei de fora-de-jogo… o off-side! Então, quanto ao off-side é assim:
No desporto do qual derivou o futebol e o rugby tinha como regra que não se podia passar a bola para a frente, pois como no rugby actual qualquer jogador à frente da linha da bola estaria off-side.
Perante este cenário, as manobras ofensivas limitavam-se ao avanço em drible (o Dribbling Game) ou com a linha avançada posicionada na vertical ou na diagonal sendo a bola passada para trás, um pouco à semelhança do que hoje em dia ainda se faz no rugby.
A lei do fora-de-jogo foi regulamentada no ano de 1863, quando foram feitos os primeiros regulamentos oficiais da história do futebol, com a criação da Football Association. A regra dessa época dizia que um atacante, para não estar em posição de impedimento, teria que ter, pelo menos quatro jogadores à sua frente. O intuito da regra é evitar que um, ou mais atacantes permaneçam em frente à baliza do adversário, esperando pela bola, sem participar activamente na partida.
Em 1866, vem a primeira alteração: A quantidade de jogadores à frente do atacante passava de quatro para três. Em 1907, vem a segunda alteração na regra: A infracção só poderia ser sinalizada se o jogador estiver no seu meio-campo ofensivo. Até hoje se mantém que o jogador não está off-side se estiver na sua metade ofensiva do campo.
Mas a alteração que mudou a história do futebol veio em 1925, quando a quantidade de jogadores a frente do atacante diminuiu de três para dois. Essa alteração tinha o intuito de incrementar o dinamismo da partida. As partidas acabaram ficando mais movimentadas e a quantidade de golos aumentou vertiginosamente. Como exemplo, a temporada 1924/1925 da Football League registou 4700 golos em 1848 partidas. A temporada seguinte (a primeira após a alteração na regra), para a mesma quantidade de partidas, foram marcados 6373 golos (aumento de 35,6%).
Em 2005, a FIFA determinou novas directrizes para a interpretação da lei do fora-de-jogo que foram testadas pela primeira vez na Taça das Confederações 05.
A nova recomendação, aprovada pela IFAB:
- Interferir com a jogada significa jogar ou tocar a bola passada ou tocada por um companheiro de equipa.
- Interferir com um oponente significa evitar que um oponente jogue ou esteja capaz de jogar a bola obstruindo claramente a linha de visão, os movimentos do oponente ou fazer um gesto ou movimento que, na opinião do árbitro, condiciona ou atrapalha um oponente.
- Ganhar uma vantagem por estar em posição de fora-de-jogo significa ficar com a bola que ressalta da barra ou do posto, ou jogar a bola que, passada por um colega, ressalta num adversário e estando o avançado em posição irregular.
Neste momento, e desde algumas décadas o fora-de-jogo tem uma outra função que não tem sido falada: a redução da área útil de jogo como forma de proteger a condição física dos atletas. É um factor que muitos defensores da abolição do fora-de-jogo não consideram seguramente, mas que pelo facto de dar liberdade aos atletas, os vai desgastar muito mais. Isto possivelmente teria muita influência, no número de atletas que compõem um plantel, no número de substituições permitidas, no número de jornadas e jogos por época! E claro... nas lesões!
No desporto do qual derivou o futebol e o rugby tinha como regra que não se podia passar a bola para a frente, pois como no rugby actual qualquer jogador à frente da linha da bola estaria off-side.
Perante este cenário, as manobras ofensivas limitavam-se ao avanço em drible (o Dribbling Game) ou com a linha avançada posicionada na vertical ou na diagonal sendo a bola passada para trás, um pouco à semelhança do que hoje em dia ainda se faz no rugby.
A lei do fora-de-jogo foi regulamentada no ano de 1863, quando foram feitos os primeiros regulamentos oficiais da história do futebol, com a criação da Football Association. A regra dessa época dizia que um atacante, para não estar em posição de impedimento, teria que ter, pelo menos quatro jogadores à sua frente. O intuito da regra é evitar que um, ou mais atacantes permaneçam em frente à baliza do adversário, esperando pela bola, sem participar activamente na partida.
Em 1866, vem a primeira alteração: A quantidade de jogadores à frente do atacante passava de quatro para três. Em 1907, vem a segunda alteração na regra: A infracção só poderia ser sinalizada se o jogador estiver no seu meio-campo ofensivo. Até hoje se mantém que o jogador não está off-side se estiver na sua metade ofensiva do campo.
Mas a alteração que mudou a história do futebol veio em 1925, quando a quantidade de jogadores a frente do atacante diminuiu de três para dois. Essa alteração tinha o intuito de incrementar o dinamismo da partida. As partidas acabaram ficando mais movimentadas e a quantidade de golos aumentou vertiginosamente. Como exemplo, a temporada 1924/1925 da Football League registou 4700 golos em 1848 partidas. A temporada seguinte (a primeira após a alteração na regra), para a mesma quantidade de partidas, foram marcados 6373 golos (aumento de 35,6%).
Em 2005, a FIFA determinou novas directrizes para a interpretação da lei do fora-de-jogo que foram testadas pela primeira vez na Taça das Confederações 05.
A nova recomendação, aprovada pela IFAB:
- Interferir com a jogada significa jogar ou tocar a bola passada ou tocada por um companheiro de equipa.
- Interferir com um oponente significa evitar que um oponente jogue ou esteja capaz de jogar a bola obstruindo claramente a linha de visão, os movimentos do oponente ou fazer um gesto ou movimento que, na opinião do árbitro, condiciona ou atrapalha um oponente.
- Ganhar uma vantagem por estar em posição de fora-de-jogo significa ficar com a bola que ressalta da barra ou do posto, ou jogar a bola que, passada por um colega, ressalta num adversário e estando o avançado em posição irregular.
Neste momento, e desde algumas décadas o fora-de-jogo tem uma outra função que não tem sido falada: a redução da área útil de jogo como forma de proteger a condição física dos atletas. É um factor que muitos defensores da abolição do fora-de-jogo não consideram seguramente, mas que pelo facto de dar liberdade aos atletas, os vai desgastar muito mais. Isto possivelmente teria muita influência, no número de atletas que compõem um plantel, no número de substituições permitidas, no número de jornadas e jogos por época! E claro... nas lesões!
Texto de Nuno Silva para o Negócios do Futebol
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