O FC Porto mostrou todo o seu poderio nesta Liga Europa na segunda-mão dos quartos-de-final da Liga dos Campeões. Os portistas deram uma demonstração de seriedade e venceram o Spartak por 2-5, em Moscovo, o que perfaz um total de 10-3 no conjunto das duas mãos.
Do lado português, André Villas-Boas fez regressar ao onze Otamendi e deu a titularidade a Cristián Rodríguez no lado esquerdo do ataque azul-e-branco. Já nos moscovitas, Karpin introduziu algumas alterações relativamente ao jogo da primeira-mão no Dragão, com as entradas do "gigante" Dzyuba - que se viria a revelar uma interessante dor de cabeça para a defensiva portista - ou Seshukov. O equilíbrio pautou a primeira meia hora de jogo e apenas mostrou que o Spartak não era, de facto, capaz de ameaçar nem um bocadinho, o visto de passagem do Porto às meias-finais da Liga Europa. De resto, ao cabo de 30 minutos de jogo, tal comprovou-se mesmo no golo de Hulk. O internacional brasileiro combinou com Falcao e foi de mota - ou pelo menos parecia - até perto da baliza de Dykan, antes de atirar para o fundo das redes do Spartak.
Era tudo o que o Porto precisava para ficar ainda mais tranquilo. De tal forma que, até final do primeiro tempo não houve nada de Spartak e os "dragões" até aproveitaram para fazer o segundo. No último lance da etapa inicial, na sequência de um canto, Rodríguez cabeceia imponentemente e faz o segundo.
Depois do intervalo, Villas-Boas deixou Moutinho no banco - precavendo um amarelo que colocasse o 8 portista de fora das "meias" - e lançou Rúben Micael. Já Karpin fez duas alterações, uma delas decisiva, colocou Ari em campo por troca com Welligton. Ainda assim, o Porto voltou a superiorizar-se logo no início da segunda parte. Micael desmarcou Falcao que, inteligentemente, colocou atrasado para o "golo da praxe" de Guarín. Logo a seguir, o Spartak reduziu, buscando alguma glória e marcando o primeiro golo sofrido pelo Porto nas deslocações à Rússica, boa jogada de Dzyuba, mostrando ser um jogador alto, mas não desprovido de técnica. Os "dragões" incomodados com o atrevimento russo não se fizeram de rogados e voltaram a colocar em três os golos de diferença. Golo de Falcao, na sequência de novo canto.
A vinte minuto do fim, Ari quis mostrar a Hulk que também consegue arrancar a alta velocidade e fez o 2-4, mas nova "chapa 5" ficaria mesmo consumada, nos pés de Rúben Micael, após remate à barra de James Rodríguez.
0 comentários: