O Real Madrid está a viver, muito devido a José Mourinho, um ano europeu como há muito não vivia. A última vez que os merengues estiveram nas meias finais da Liga dos Campeões foi há oito anos, quando venceram a competição contra o Bayer Leverkusen na final. Agora, voltam a repetir presença nesta fase da Liga Milionária, depois de terem dissipado a mais ténue dúvida relativamente ao apuramento, com uma vitória frente ao Tottenham em White Hart Lane, por 1-0, com um golo de Ronaldo. Contudo, para chegarem à final, os blancos terão de ultrapassar a melhor equipa da actualidade, o eterno rival Barcelona.
O jogo não teve grandes sobressaltos para José Mourinho, que fez alinhar no onze Ricardo Carvalho e Ronaldo, além de ter apresentado algumas alterações nas pedras com que foi a jogo, como a introdução de Marcelo no meio-campo. Aliás, o Tottenham é capaz de ter criado uma ou duas situações de iminente perigo, que se esfumaram logo após o golo de Cristiano Ronaldo, ou deveríamos dizer de Gomes? O internacional português, ao minuto 50, rematou forte, mas à figura no guarda-redes brasileiro, todavia, a forma como este tentou segurar a bola foi patética e o frango tornou-se inevitável. Depois disso, apenas por uma vez os spurs realmente incomodaram Casillas, num remate de Defoe que o Melhor Guarda-Redes do Mundo do ano 2010 defendeu com mestria.
O principal revés do encontro acaba por ser o cartão amarelo visto por Ricardo Carvalho ao minuto 39 e que acaba por deixar de fora aquele que é o pilar da defesa merengue no primeiro jogo das meias-finais contra o Barcelona. Estes quartos-de-final mostraram apenas uma equipa como capaz de ultrapassar a eliminatória, aquela que efectivamente passou, a que demonstrou mais "estofo" e Champions.
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