Messi dita as leis, Barcelona bate records

La dictadura de Leo Messi

Parece simples a fórmula do sucesso do Barcelona. Mais do que toda a organização e grande futebol apresentado, há que confiar em "La Pulga" para que ela faça o resto...e a verdade é que ela faz mesmo. Na maioria das vezes até faz quase tudo. Ontem, os catalães despacharam o Atlético de Madrid por uns convincentes 3-0 em Camp Nou e bateram o record do Real Madrid de Alfredo Di Stefano ao alcançar as 16 vitórias consecutivas.

Desde o primeiro minuto que se percebeu que o Barcelona andava no campo de Ferrari e o Atlético de Fiat, tal era a diferença entre uma equipa e outra. E em todos os aspectos inerentes à vontade, o Barcelona dava lições aos colchoneros, que apresentaram Tiago no onze. O primeiro golo "culé" adivinhava-se, assim como Leo Messi começava a sobressair-se - e muito - dos restantes jogadores. Aos 17 minutos, o Barcelona chegou mesmo ao golo e o argentino foi quem fez o gosto ao pé. Messi pegou na bola e, antes de bater De Gea, ultrapassou cinco jogadores. Após a inauguração do marcador, o Atlético continuou completamente pasmado com o jogo dos da casa, de tal forma que não reagiu ao golo do Barça e só De Gea adiou o segundo golo. Mas ele chegou mesmo, de novo pelo inevitável Messi, ainda antes da meia hora. Apenas aos 40 minutos - imagine-se - é que o Atlético se conseguiu aproximar da baliza de Valdés, sem frutos.


No segundo tempo, Quique Flores lançou Forlán e os madrilenos melhoraram, ao ponto de Piqué ter de salvar uma bola rematada por Filipe Luís. Mas aí o Barcelona demonstrou a outra faceta que tem vindo a aperfeiçoar no último ano. A capacidade de, quando não tem bola - ou menos do que é habitual - partir para o ataque e marcar quando é preciso. E foi assim que o terceiro e último golo chegou. Foi assim que Leo Messi voltou a marcar, completando um fantástico hat-trick.